Na última segunda-feira (6), o músico Roberto de Carvalho conversou com o jornalista Julio Maria para a revista Piauí.
Na última quarta-feira (8), completou um ano da morte de Rita Lee e seu companheiro revelou que tem trabalhado em musicar letras inéditas deixadas pela cantora.
“Ainda estou descobrindo o que ela deixou. Tem muita coisa. Dia desses, encontrei um caderno cheio delas”, afirmou.
“Eu amo esses versos”, disse Roberto. Em um dos trechos, Rita escreveu: “Do Deus que duvidei, o sim/Das mortes que vivi, o além/Dos vícios que virei refém/Dos bichos que sou, felina/Na velha que estou, menina”.
Ego deve ser uma das primeiras letras que vai virar música, publicada no livro Rita Lee: uma autobiografia, de 2016.
O acervo de Roberto guarda inúmeros materiais inéditos, que podem ser lançados futuramente. São gravações não oficiais de Rita, como sobras e ensaios em fitas-demo que nunca foram exibidas.
“As coisas vão sair, mas ainda estou nesse processo de montanha-russa”, disse Carvalho. “Ao mesmo tempo em que sei que tenho que fazer essas coisas, que os shows me farão bem, posso não conseguir decidir se devo ou não sair do quarto.”